Quem sou eu

Bem vindos, sou Mônica e neste blog trato sobre assuntos de adoção, meu dia a dia, pensamentos, reflexões, conheça minha história.

sexta-feira, 29 de junho de 2012



Meu nome e joao carlos sou irmao da monica e tb sou adotivo e sei desde crianca o momento mais feliz da minha vida foi conhecer minha irma monica pois eu e meus irmaos sabiamos q tinhamos uma irma mas porem nao sabiamos seu paradeiro qndo sou q ela nos encontrou eu e nossos irmaos ficamos muito felizes amo demais minha irma moniquita uma pessoa maravilhosa e meio doidinha (rsss) mas isso ele puxou de mim quando soubeq minha irma yinha sido encontrada fiquei muito felizz esse ano passamos um fim de semana juntos foi muito gostoso adoro os pais dela sr.leonardo e dna. marilene sao excelentes pessoas nada como pass um fim de semana com quem vc ama minha e irma linda esse blog q vc criou e muito importante pois trata tb da nossa historia gostei muito

maninha te amo muito bjaooo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Adotamos os nossos amigos, namorado(a)... Por que não, então, adotar uma criança de cor diferente da sua? Por que não mais do que uma?

RESUMO: Esta pesquisa identificou alguns obstáculos criados em relação ao adotando e conheceu famílias com filhos adotivos e suas histórias. Conhecemos o Projeto Padrinho e sua Coordenadora proporcionou-nos a visita aos abrigos, com autorização da Juíza da Vara da Infância. Acompanhamos também uma criança negra em abrigo até a sua adoção e a rotina de uma família branca, com duas filhas biológicas, que adotou oito crianças, sendo quatro negras. Para a obtenção de dados, utilizamos a história oral. Os resultados apontam muitos caminhos para uma adoção bem-sucedida, porém a adoção não é resposta às mazelas da sociedade. Ela precisa readquirir o seu significado, pois, muitas vezes, a exercemos sem perceber: adotamos os nossos amigos, namorado (a), ... Por que não, então, adotar uma criança de cor diferente da sua? Por que não mais do que uma? Impulsionar a discussão dessas questões e apontar algumas respostas foi o objetivo desta pesquisa.

1. AS ORIGENS DO INSTITUTO DA ADOÇÃO

No Brasil, a história da adoção teve início no século XX. O assunto foi tratado, pela primeira vez, no Código Civil Brasileiro, em 1916. (GOMIDE, 1999) afirma que a adoção no Brasil foi tratada tradicionalmente como via de mão única, ou seja, buscava-se apenas atender aos anseios de adotantes. Após essa iniciativa, teve-se ainda a aprovação em 1957, da Lei nº. 3.133; em 1965, da Lei nº. 4.655; e em 1979 da Lei nº. 6.697, que estabeleceu o Código Brasileiro de Menores.
É apenas em função do bem-estar da criança que a adoção passou a ser aplicada. A proteção da criança foi priorizada em função de qualquer outro fator que envolvia a adoção, inclusive a impossibilidade dos adotantes em ter filhos.
A partir de 1965, a adoção começou a ser prática incentivada pelo Estado, tornando-se extremamente presente nas políticas de assistência à infância pobre, tentando regular, em grande medida, suas formas de estar no mundo (AYRES, CARVALHO e SILVA, 2002). "A prática da adoção passa, então, a ser tomada como um atendimento preventivo à população de crianças excluídas socialmente." (CUNHA e CUNHA, 2002, p.12)
Em 1990, com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA por meio da Lei n.º8.069/90, os processos de adoção foram facilitados. O documento põe em evidência os interesses do adotando (filho) e estabelece como principal objetivo do processo de adoção assegurar o bem estar deste: "A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos" (BRASIL, ECA, Art. 43, 1999).
A nova lei da adoção, Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009 trouxe inovações, algumas, inclusive, que já eram adotadas pelo Judiciário. Medidas como não separar irmãos ou autorizar os adotados aterem acesso ao seu processo já vinham sendo praticadas.
Art. 19. "A permanência da criança em programas de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária." (BRASIL. Lei nº 12.010, Art. 19, § 2º, 2009)
A nova lei obriga que os juízes julguem um processo entre sete e oito meses. Institui também uma série de medidas, entre as quais destacamos a criação de prazos máximos de permanência dos meninos em instituições (2 anos), a criação do cadastro nacional de meninos acolhidos e a criação do programa de acolhimento familiar (famílias acolhedoras).
Para analisar os efeitos da nova lei, será preciso esperarmos para observar se o prazo de dois anos instituído para o abrigamento de crianças será eficiente para diminuir o tempo de espera por adoção e/ou suficiente para restituir a criança à sua família de origem.



Mais informações acesse o site : 



terça-feira, 19 de junho de 2012

Identificação


E incrível como as coisas acabam acontecendo, como algumas coisas sempre acabam levando umas as outras. Me chamo Bruno tenho 22 anos, e sempre tive grande interesse e sempre adorei saber sobre assuntos do tema adoção, sempre achei esse gesto bonito e de grande responsabilidade, e por este motivo sempre quis realizar algum projeto ou fazer parte de uma equipe que abordasse o tema em vários seguimentos. Sou cadeirante portador de Mielomeningocele e por esse motivo quase ninguém saiba ou ate mesmo ninguém, talvez seja a primeira vez que eu vou me abrir nesse sentido... Devido ao grau da minha lesão sempre me surgiu duvidas quanto à possibilidade de eu ter filho, no começo não dava a devida importância a isso mais ao longo dos anos foi crescendo e tendo curiosidade em saber se realmente havia a possibilidade ou não. Há um tempo fui ao medico e fiz uma serie de exames, com o resultado em mãos tive a certeza que conforme havia sempre suspeitado há possibilidade de um dia vir a ter filhos não existia. Sempre aceitei isto numa boa juntamente com a minha condição física, e ate por esse motivo agora confirmado, passei a conviver com o tema adoção mais de perto sempre querendo e me informando mais sobre o assunto. Sou amigo da Monica e quando tomei conhecimento deste projeto em que a mesma e idealizadora, não tive duvidas e quis logo ajudar e fazer parte ate pelo motivo de sempre me identificar ate mesmo pelo meu problema. No futuro tenho planos de adotar uma criança, de formar uma família, pois como diz o ditado “PAI NÃO E AQUELE QUE GERA E AQUELE QUE CRIA”. Decidi me abrir, pois quero mostrar e acima de tudo conscientizar a todos, que este tema não precisa ser encarado como um tabu ou com algum tipo de preconceito, e sim que todos tenham a consciência de que este e um gesto de amor e que pode mudar a vida de alguma criança, dando há um lar, e principalmente um amor que talvez ela nunca tenha conhecido na vida.

sábado, 16 de junho de 2012

Crianças negras ainda são preteridas por famílias candidatas à adoção

Equipe Adoção e Restauração Informa!!!!

Três anos após a criação do Cadastro Nacional de Adoção, as crianças negras ainda são preteridas por famílias que desejam adotar um filho. A adoção inter-racial continua sendo um tabu: das 26 mil famílias que aguardam na fila da adoção, mais de um terço aceita apenas crianças brancas. Enquanto isso, as crianças negras (pretas e pardas) são mais da metade das que estão aptas para serem adotadas e aguardam por uma família.

Apesar das campanhas promovidas por entidades e governos sobre a necessidade de se ampliar o perfil da criança procurada, o supervisor da 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, Walter Gomes, diz que houve pouco avanço. “O que verificamos no dia a dia é que as família continuam apresentando enorme resistência [à adoção de crianças negras]. A questão da cor ainda continua sendo um obstáculo de difícil desconstrução.”
Hoje no Distrito Federal há 51 crianças negras habilitadas para adoção, todas com mais de 5 anos. Entre as 410 famílias que aguardam na fila, apenas 17 admitem uma criança com esse perfil. Permanece o padrão que busca recém-nascidos de cor branca e sem irmãos. Segundo Gomes, o principal argumento das famílias para rejeitar a adoção de negros é a possibilidade de que eles venham a sofrer preconceito pela diferença da cor da pele.
“Mas esse argumento é de natureza projetiva, ou seja, são famílias que já carregam o preconceito, e esse é um argumento que não se mantém diante de uma análise bem objetiva”, defende Gomes. O tempo de espera na fila da adoção por uma criança com o perfil “clássico” é em média de oito anos. Se os pretendentes aceitaram crianças negras, com irmãos e mais velhas, o prazo pode cair para três meses, informa.
Há cinco anos, a advogada Mirian Andrade Veloso se tornou mãe de Camille, uma menina negra que hoje está com 7 anos. Mirian, que tem 38 anos, cabelos loiros e olhos claros, conta que na rotina das duas a cor da pele é apenas um “detalhe”. Lembra-se apenas de um episódio em que a menina foi questionada por uma pessoa se era mesmo filha de Mirian, em função da diferença física entre as duas.
“Isso [o medo do preconceito] é um problema de quem ainda não adotou e tem essa visão. Não existe problema real nessa questão, o problema está no pré-conceito daquela situação que a gente não viveu. Essas experiências podem existir, mas são muito pouco perto do bônus”, afirma a advogada.
Hoje, Mirian e o marido têm a guarda de outra menina de 13 anos, irmã de Camille, e desistiram da ideia de terem filhos biológicos. “É uma pena as pessoas colocarem restrições para adotar uma criança porque quem fica esperando para escolher está perdendo, deixando de ser feliz.”
Para Walter Gomes, é necessário um trabalho de sensibilização das famílias para que aumente o número de adoções inter-raciais. “O racismo, no nosso dia a dia, é verificado nos comportamentos, nas atitudes. No contexto da adoção não tem como você lutar para que esse preconceito seja dissolvido, se não for por meio da afirmatividade afetiva. No universo do amor, não existe diferença, não existe cor. O amor, quando existe de verdade nas relações, acaba por erradicar tudo que é contrário à cidadania”, ressalta.

É verdade que quem é adotado sempre se revolta contra os pais?



Isso não é verdade. Geralmente quando acontece do filho adotivo se revoltar, não é pelo fato de ter sido adotado em si, mas sim por terem ESCONDIDO dele esta condição. Geralmente estas pessoas descobrem o fato quando já estão grandinhas ou adultas e ficam indignadas, sentindo-se enganadas pelos pais. E o pior é que, normalmente, quem faz a "revelação" é sempre algum parente próximo (tio, primo, etc) que depois vem com a desculpa do tipo "pensei que ele já sabia..."
Pura mentira! Algumas criaturas têm uma espécie de "maldade" na alma e, de forma inconsciente ou não, querem mesmo é ver "o circo pegar fogo". O mais correto é dizer a verdade a criança desde ccedo. É claro que isso deve ser feito de forma suave, respeitando o grau de maturidade e eentendimento no qual ela se encontra. Falar que ele é o "filho do coração", que o amor de mãe é oo mesmo entre ele e os filhos naturais e, principalmente, não fazer diferença entre eles, são atitudes importantes, pois não adianta falar se não demonstra isso na prática. A idade ideal para fazer a revelação é entre os 4 ou 5 anos e, depois disso, deve-se tratar naturalmente do assunto, não transformando ele em Tabu ou fazendo disso um problema. Ser mãe não é necessariamente ter um filho das entranhas, mas sim ser aquela que vai amar, cuidar e orientar esta pequena alma que Deus colocou em seu caminho.

Fonte(s):

Sou psicóloga


DEPOIMENTOS:


Vou-lhes relatar a minha história:
Minha mãe biológica me deu quando eu tinha 3 meses de idade, desde então morei com a minha mãe adotiva (e verdadeira mãe) por 22 anos, mas ela não tinha o meu termo de guarda, pois esse processo foi feito sem amparo legal.
A minha mãe adotiva tinha outros dois filhos adotivos, mas registrados em seu nome. Só que o filho mais velho quando fez 18 anos saiu de casa e nunca mais entrou em contato, ele morava na mesma cidade e quando passava por nós atravessava a rua e nem nos cumprimentava, assim se passaram 16 anos sem ele manter contato conosco. A outra do meio, fugiu de casa quando eu tinha 12 anos e desapareceu, sem manter contato.
Assim eu e a mãe morávamos sozinhos nos últimos 10 anos.
Só que aconteceu uma fatalidade, na volta para casa ela foi atropelada por um condutor embriagado vindo a falecer, na ocasião eu estava viajando em estudo na Argentina, fiquei sabendo e vim direto.
Quando cheguei o filho mais velho tinha feito muita coisa, eles arrombaram a nossa casa procurando dinheiro e documentos, mas tudo bem procurei manter um bom contato com ele, afinal não adiantava brigar nessa hora.
Ajudei a encaminhar toda a documentação para o seguro, só que ele pegou todo o dinheiro e não pagou nada, nenhuma conta e até mesmo a funerária.
Como eu não tinha onde morar continue na casa, pois afinal morava lá desde sempre. Mas ele não entendeu e me forçou a sair, me intimidando com advogados e marginais pagos para me amedrontar, quando eu chegava da universidade.
Então ele passou a ir constantemente no meu serviço, que no caso era na minha universidade, para me pressionar a sair.
Nesse tempo, 3 meses após a morte da minha mãe, apareceu a segunda filha exigindo seus direitos, só que eu dei a chave da minha casa para ela pegar as roupas da mãe e algumas coisa que ela quisesse.
Só que eles levaram TUDO, até as minhas roupas e sapatos, deixaram a casa limpa.
Os vizinhos me contaram que os meus livros e cadernos foram queimados (o que me deixou mais arrasado)
Eles desmancharam a casa que era de madeira e venderam, a outra que era de alvenaria ele trancaram e mudaram a fechadura para impedir que eu entrasse.
No final fiquei sem nada mesmo. Sem casa, sem roupas e sem meus livros, fotos,... No processo não sou envolvido, consta como se eu não existisse, pois na declaração conta apenas os dois como únicos herdeiros.
Como não tenho outros parentes agora vivo de favores em casas de amigos, pois até o emprego eu perdi devido essa história.
É triste essa situação, pois cada vez mais o ser humano se mostra cada vez mais desumano.
Obrigado!

Minha história é longa por isso vou resumir.
Fui adotada com quase um ano de idade. Minha família biológica me procurou, eu tinha mais ou menos 15 anos, não quis conversar com elas. Quando estava para me casar com mais ou menos meus 25 anos, minha irmã biológica me procurou, mais uma vez fui grosseira com ela e pedi que nunca mais me procurasse e foi o que ela fez nunca mais me procurou.
Há algum tempo tenho pensado muito em minha mãe e irmã, tenho muita vontade de encontrá-las para poder pedir desculpas por coisas que lhes disse. Queria poder dizer a elas que hoje não tenho mágoas, não tenho raiva e não julgo mais ninguém. A vida me ensinou que mágoas não levam a nada, a vida me ensinou a ver que minha mãe me amava quando me deu para adoção e ela devia ter os motivos dela para fazer isso. Hoje só quero vê-las para poder recuperar o tempo perdido.
O nome de minha mãe biológica é Maria Noé Moraes, os pais dela são: João Gomes de Moraes e Ana Maria de Moraes.
Sei que tenho irmãs. Uma delas se chama Nelci (Nelsi) ,está é mais velha do que eu, foi quem eu conheci e não quis conversar. A outra se chama Ana Cristina conforme minha irmã Nelci falou, e deve ser mais nova do que eu. Sei que na época em que nos falamos elas moravam em Canoas. Isto é o que sei de minha família biológica.

Carmem Maria Trindade Carvalho
Eu fui adotada em 03/06/1963, e segundo a certidão sou filha legítima de Rubem Coelho Carvalho e Wilma Trindade Carvalho. Ele nascido e criado em são Jerônimo (distrito conde), ela nascida em Santana do Livramento. Se conheceram em Minas do Butiá. Ela professora, ele filho de fazendeiro. Namoraram e casaram. Em 1963 resolveram me adotar. Nunca me contaram a verdade sobre a minha vida, ou seja, onde eu nasci, nada sobre meu passado quem é minha mãe, meu pai.
Já procurei nos arquivos da Santa Casa, tinha mandato judicial para abertura de arquivos. Os meus pais adotivos já faleceram. As testemunhas da minha certidão falsa também.
Será que minha mãe ainda esta viva? Mora em? Onde? Porto Alegre ou exterior... Ou em outro lugar melhor... Outro lugar melhor que o abandono, outro lugar melhor que a vontade de me ver, outro lugar maior. Eu quero ir nesta busca, mas eu não sei se quero vê-la, afinal foram tantos anos, tantos mistérios eu? Só quero saber quem ela é, nome se tem filhos, se é casada, se eu tenho irmãos. Enfim saber de onde eu saí. De onde eu vim. Saber o porque ? Eu não quero contato algum com meus pais biológicos, só quero saber quem são, ou fácil descobrir a pessoa que me gerou.
carmemtrindade@.uol.com.br
Fone 51 3217.9698
Porto Alegre - RS

Diogo Ferreira Ducatti
Vi na teve a reportagem e achei bem legal, achei que vocês poderiam saber a minha história. Eu não sou totalmente adotado, pois conheço a minha mãe e fui criado por ela e por uma pessoa muito boa, que eu sempre jurei que era meu pai.
Mas quando eu era pequeno, menor que dez anos, vi meus irmãos conversando com meu primo, falando que aquele não era o meu pai. Perguntei a um tio e ele me confirmou o mesmo, mas não quis tocar no assunto. Falei com a minha mãe, mas ela se negou a falar quem era meu pai.
Em 1998, ela me contou que meu pai tinha morrido afogado em uma praia de Santa Catarina, e só sabia disso, pois minha avó paterna teria contado.
Mas para mim não bastava, eu queria saber. Investi contra a minha mãe e a única coisa que consegui foi uma foto do meu pai.
Eu sonhava com o dia que estaria andando na rua e iria ser reconhecido por algum parente dele, mas este dia nunca chegou. Anos se passaram até que finalmente veio um sinal, escutei a minha avó materna falando com uma tia sobre um centro espírita.
Fui a três centros espíritas, pedia para falar com a pessoa mais antiga, falava que estava procurando uma pessoa que eu não sabia o nome, mas sabia que ela tinha perdido um filho afogado em 1998 e mostrava a foto.
Nos três primeiros não encontrei nada. Fui ao último, se eu não conseguisse nada naquele eu iria desistir, já estava achando loucura tudo aquilo.
Fui ao centro e perguntei quem era a pessoa mais antiga, a senhora que me atendeu disse que a pessoa mais antiga só vinha nas quintas a noite, e me perguntou o por que. Contei tudo novamente, a senhora viu a foto e não reconheceu, mas quando eu disse que ele tinha morrido afogado ai ela lembrou, “tem a dona Santa, ela perdeu um filho afogado lá por Santa Catarina”. Pensei na hora que poderia ser, dei o meu telefone e ela ficou de falar com a dona Santa naquele mesmo dia. À noite dona Santa me ligou, era ela, a minha avó paterna.
Eu fiquei muito feliz e no dia seguinte a encontrei, juntamente com meu avô. Conversamos muito, eles me falaram do meu pai e de tios, primas e de um irmão, (eu tinha um irmão por parte de pai, que nunca pensei que existisse).
Entretanto, todos eles sabiam da minha existência, já tinham até me procurado. Hoje os vejo sempre que posso, tenho muitos detalhes para contar desta jornada. Um abraço, Diogo Ducatti.
diogoducatti@hotmail.com
Fone 51 9155.5896
Porto Alegre - RS

Patrícia Nogueira Lopes Brunichaki
Meu nome é Patrícia Nogueira Lopes Brunichaki e gostaria muito de encontrar a mãe biológica do meu marido que se chama Adones Krebs Brunichaki. A história é a seguinte:
Adones nasceu em Porto Alegre – RS e foi entregue à um casal logo depois do nascimento. Foi registrado pela mãe adotiva como se fosse filho legítimo no dia 13/05/1974, segundo parentes é mais ou menos o dia em que nasceu. O nome dos pais adotivos é Ella Ida Krebs Brunichaki e Dezidério Brunichaki, antes do Adones já tinham adotado outras quatro crianças e registrado-as como filhos legítimos do mesmo modo que fizeram com o Adones.
Moradores da zona sul de Porto Alegre foram procurados por um outro casal que hospedava em sua residêcia a mãe biológica de Adones, os dois casais já com mais de 40 anos. Os pais adotivos não tiveram contato com a moça, que na época devia ter entre 18 e 20 anos, mãe solteira, branca e estava fazendo faculdade em Porto Alegre. Ela era de fora da cidade, parece que de Santa Rosa, não sabemos ao certo.
O parto foi feito na Santa Casa de Porto Alegre e logo depois do nascimento a criança foi entregue à Dona Ella. O Sr. Dezidério faleceu quando Adones tinha 12 anos e a Dona Ella, quando ele tinha 18 anos. Desde então o Adones sente necessidade de saber informações sobre a mãe biológica, porque enquanto os pais adotivos eram vivos ele não tinha nenhuma curiosidade, talvez não demosntrasse para não magoá-los.
Devido ao fato de termos poucas informações recorremos ao site para que nos ajudem. Sou de Cachoeira do Sul – RS, cidade distante de Porto Alegre 190 km, distância que dificulta a procura. Vejo a carência do meu marido em relação a família dele, gostaria de ajudá-lo de alguma forma porque entendo a curiosidade (se é que pode se chamar de curiosidade esse sentimento de estar perdido no mundo) dele em saber da mãe, saber com quem se parece, se tem irmãos, enfim se tem família. Agradeço desde já a todos vocês por ajudarem tantas pessoas e espero sinceramente que nos ajudem também.
Obrigada

sexta-feira, 15 de junho de 2012



Depoimento de uma mãe que adotou: "Não queria ter uma barriga. Queria um filho, queria ser mãe



Conheça a história de Flávia, que ouviu o choro do filho adotivo Davi na ante-sala de parto. A entrevista foi concedida à Crescer em 2007

Thais Lazzeri

Manoel Marques
O trânsito caótico da Avenida Santo Amaro, na Zona Sula de São Paulo, passa a três quadras da casa de Flávia Miranda de Oliveria, 33 anos, professora de educação infantil e psicóloga, e Ricardo Peev, 38 anos, jornalista. Os sons das freadas e das buzinas não chegam até lá. Por sorte do casal, há uma calmaria rara nesse cantinho da capital paulista. Flávia me recebe numa tarde de quinta-feira de sol e calor intensos. Nem bem atravesso a porta que leva à sala, escuto gritinhos de um bebê que tenta se comunicar. No mesmo instante, algo muda em Flávia. O brilho de seu olhar se torna mais forte, e ela não consegue esconder o quanto está radiante por ter se tornado mãe. Essa felicidade começou em fevereiro, quando Ricardo contou, por telefone, que Davi, hoje com 7 meses, nasceria dentro de dois meses em São Luís, Maranhão. Assim, sem rodeios, ela começa a me contar a história de amor e de adoção entre ela e o filho. "Cada vez que eu reconto, me aproprio mais dela", diz, com olhos marejados. Faz uma pausa, toma um gole de café, e volta a sorrir.
O casal tentou engravidar por cinco anos. "Parece que um mês vira um ano. Um belo dia eu disse: chega!” Ela conta que,inconscientemente, se aproximou de casais que tinham adotado. Em uma festa, o avô da aniversariante, também adotiva, disse a Flávia: “Só falta você.” Na hora, ela diz ter ficado com raiva. Mas sentiu também que ele colocou nela a sementinha da adoção. Dois anos mais tarde, Flávia entendeu o que leva casais aterem um filho por outro caminho. “Não queria ter uma barriga. Queria um filho, queria ser mãe. A gravidez pode ser um caminho. Mas não existe só esse.” Não levou muito tempo até entrarem na fila para adoção. 

Contar para os familiares foi o segundo passo. Flávia deu a notícia aos pais dela durante um jantar, dizendo que ela e o marido estavam pensando em adotar – quando na verdade já tinham se decidido. Ela faz uma pausa para segurar com os dedos as lágrimas que insistem em sair. Levanta-se do sofá e imita os gestos do pai, como se estivesse revivendo tudo. “Ele me abraçou chorando. Dizia ‘filha querida, você está me dando um presente. Nunca te falaria isso, mas sempre pensei nisso para você, e não como prêmio de consolação.”Também falaram, com carinho, aos filhos que Ricardo teve no primeiro casamento, Mário e Marina. Mais que adorar, todos celebraram. 

O quarto foi decorado em apenas dois meses, logo após o telefonema. Ovelhas zelam pelo sono do pequeno. Na gaveta da cômoda, os pais começaram a montar uma biblioteca infantil. Por lá está a coleção de carrinhos com os quais em poucos meses Davi vai adorar brincar. Enfeitam a parede dois quadros feitos por uma amiga artista plástica. Ali está a história de Moisés, que chegou aos braços da princesa, filha do faraó, em um cesto pelo rio. Para ela, é uma representação simbólica da chegada de Davi. 

Hoje Flávia olha para o filho e não lembra das dificuldades que passou. Uma delas foi viajar, ao lado da mãe, para São Luís. Ricardo só poderia se afastar do trabalho por uma semana. Então, embarcaria assim que os papéis da guarda provisória fossem liberados. A mãe biológica do bebê, em um processo chamado adoção direta, abdicou dos direitos legais sobre o filho e escolheu um casal para entregá-lo. No caso, Flávia e Ricardo. Um casal de amigos fez o intermédio. “É como se estivesse cada vez mais perto de realizar um sonho”, diz. Davi parece saber que estamos falando dele. Flávia lhe manda um beijo e ele, num gesto de cumplicidade, gargalha.

Instalada em São Luís, Flávia decidiu, três dias antes do parto, programado para uma quarta-feira, passar as roupas do enxoval. Naquela madrugada, o advogado, que fez o intermédio entre as duas famílias, ligou avisando que a bolsa da mulher tinha rompido e que estavam indo para uma clínica, paga pelo casal. “Foi como se tivesse sentido as contrações também.” 

Ela e a mãe permaneceram em uma ante-sala ao lado da sala de parto. Quando Davi nasceu, ela ouviu o primeiro choro do filho. Minutos depois, ainda enrolado na toalha, ele foi ao encontro do peito dela. Flávia tinha feito estimulação para ter leite. “A sensação de amamentá-lo foi indescritível”, diz. Daquele momento em diante os outros problemas deixaram de existir, tudo ficou menor. Agora ela tinha o Davi. 

Ricardo viajou duas semanas depois. Ligava incessantemente e chorava ao telefone. Ele sofria ao pensar que o filho não o reconheceria. A volta para casa foi o momento com que Flávia sonhou desde que ouviu falar de Davi e o amou, antes mesmo de conhecê-lo. Fazemos uma pausa para o lanche da tarde do menino.Manhoso por conta da dor do nascimento de dente, ele rejeita a papa de frutas. A mãe aconchega-o no colo e a irritação passa. Da janela da sala, somos vigiados pelo cão de guarda, um mix de vira-lata com boxer. Ele é o protetor de Davi. Foi comprado um mês depois do nascimento do bebê. O nome foi escolhido a dedo –e não poderia caber melhor: Golias. 

Quando Davi adormece, pergunto como eles pretendem contar ao menino sobre a adoção. Mesmo sorrindo, Flávia se emociona e caem as lágrimas novamente. Não é um choro de lamentação, é felicidade. Davi parece ter curado Flávia. Antes ela vivia a ausência, a impotência. Davi foi o sim. Ela quer contar a ele a história inteira, que não precisa ser de rejeição, e sim de aceitação, sem rótulos ou estigmas. “Ele não é adotivo, ele foi um dia adotado. Hoje ele é meu filho legítimo.”

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como Nossa Família é Importante !!!



A nossa família é o bem mais precioso que temos.
Principalmente os nossos pais, não importa se são nossos pais de verdade,
ou se são pais que adotaram você. O que importa é que eles te amem,
te passem tudo que aprenderam nessa vida.

Nossos pais merecem todo respeito e carinho do mundo.
Pois são eles quem nos dão tudo aquilo que temos e estão sempre se esforçando para nos dar aquilo que queremos.

Aprenda a dar valor a essas pessoas tão especias,
que tem um amor enorme por você.

Retribua tudo que eles te dão,
com carinho,
amor,
felicidade,
pois esses são os presentes que os nossos pais mais querem.

Claudio "Cld Souza"  @_@

Sou Adotada (o)
Deus lhe deu a vida, seus pais biológicos foram
intermediários para a sua vinda a este mundo.
Deram-lhe um corpo carnal, como um uniforme escolar,
para que você freqüente a escola da vida.
Pense que se você esta aqui hoje, mesmo que não seja com
eles, e sim, com pais adotivos, é porque eles te
presentearam com a vida. Agradeça-lhes, porque
muitos que gostariam de estar aqui foram retirados
por meio de aborto provocado, e não tiveram a chance
de nascer e nem de terem carinhos adotivos;
pais de coração.
Não julgue os seus biológicos, algum motivo tiveram,
e você, teve a grande sorte de ter sua vida preservada
e ganhar uma família que te ama; aqueles que
em todos os seus suspiros te protegeram com o seu
AMOR MAIOR.


DEPOIMENTOS:


FILHOS ADOTIVOS FALAM DE CORAÇÃO

Quando falamos de adoção, devemos ter o cuidado de analisar todos os lados de uma situação. Falar em adoção implica em olharmos e refletirmos sobre abandono, solidão e esperança. Para nos ajudar a ilustrar um pouco mais sobre este universo cercado de realidade e de dor, principalmente para os milhares de órfãos que vivem em instituições por todo o país, a professora-doutora Lídia Weber, da Universidade Federal do Paraná, em seu mais recente livro "Filhos Adotivos, Pais Adotados", nos envia, em especial ao PAIS ADOTIVOS SA, depoimentos de crianças abrigadas e de pais e filhos adotivos. Leia abaixo e junto acompanhe relatos de emoção, sonho, abandono e fé, fé em dias e momentos felizes:

LUIZ, 10 ANOS

"Meu pai morreu, minha mãe não tinha como cuidar de nós, daí vim pra cá, ela e minha tia me trouxeram. Tinha seis anos e minha mãe disse que ia vir me buscar no sábado e não veio… Já tenho dez anos e faz mais ou menos um ano que minha mãe não vem me ver, só uma tia de Santa Catarina. Não lembro como era a vida com minha família… mas é melhor aqui, lá era ruim… Meus desejos são que minha família seja boa, que não falte comida para minha mãe e que este lar não se desmanche para que outras crianças possam morar aqui… Quero ser adotado para quando eu crescer ajudar minha mãe… Acho que não fui adotado porque Deus não providenciou…Se eu fosse adotado ia ter uma família que me desse carinho, ia ser diferente, eu ia ser mais feliz…"
SORAYA, 11 ANOS

"Quando fui pela primeira vez para um orfanato eu era nenê de meses; o juizado me pegou em casa, não sei por que. Com um ano voltei para minha casa e fiquei em casa até os seis anos. Fugi cinco vezes de casa e eles me levavam de volta, eu fugia porque eu não gostava da minha mãe, às vezes ela judiava. Esta é a quarta instituição e estou com onze anos. Só conheço minha mãe, mas faz tanto tempo que ela veio aqui que não lembro mais…Da minha família eu não sei, acho que eu gosto um pouquinho só. Era mais ou menos bom e ruim. De bom é que minha mãe comprava coisas pra mim. De ruim… ela deixava a responsabilidade de cuidar de nenê e fazer comida na minha mão…minha mãe pisava na minha garganta… Se estivesse com ela… não sei… melhor aqui… Tenho só um desejo “ser adotada”, só… E ficar junto com minha madrinha, ela me deu uma bicicleta, mas eu não posso ficar com ela porque ela viaja… Seria ruim se isso não acontecesse. Acho que não fui adotada porque tenho bastante irmãos e por “causa” que minha mãe não deixa… Mas se eu fosse seria legal… Só !!!"


RICARDO, 14 ANOS

"Moro aqui desde os onze anos, foi minha mãe que levou a gente lá, daí um cara do juizado me levou… Fiquei mais perdido porque eu não conhecia ninguém. Tenho que me informar mais, não sei explicar por que moro aqui… Nunca recebi visitas, mas tenho pai, mãe, irmãos, tias e vôs…Tenho quatorze anos e agora não sinto nada por meus pais, nada… Quero casar, acho legal, eu quero construir uma família, um novo começo… ter filhos porque eu gosto muito de criança… Queria ser adotado “pra” ter uma chance de ter uma família e conhecer o mundo lá fora… Preferia um casal que fosse bacana… Já aconteceram vários problemas, uma casal quis me adotar, mas já tinha filhos, daí o juiz não quis deixar, iam dar mais amor para os outros filhos… e outra a família tem que ficar um mês no Brasil para habitar junto… eles acharam ruim, já tinha arranjado dois nos Estados Unidos… Não sei se vou ser adotado… Tenho uma esperança… mas de quinze para cima não vai mais…"

A GESTAÇÃO EMOCIONAL DO FILHO ADOTIVO


Na maioria dos casos, a decisão de adotar uma criança decorre da impossibilidade de ter filhos biológicos. Essa impossibilidade pode ser do casal, ou exclusivamente de um deles. Um filho traz a sensação de valorização, a oportunidade de produzir coisas boas, de poder trocar afeto.
Quando o casal começa a conversar sobre a possibilidade de adotar uma criança, sobre as vantagens e dificuldades dessa atitude neste momento de suas vidas, eles passam a viver a etapa chamada de Gestação Emocional da adoção.

No decorrer desta espera que pode durar dias, meses, anos a ansiedade dos pais quanto ao aspecto físico da criança (sexo, cor de olhos e da pele, peso, etc.) e suas características emocionais, envolve as conversações entre os pais. Os temores quanto a herança biológica: doenças, mal formações; também fazem parte deste período.
Assim, o tempo que levaram desde o início da idéia de adoção até o seu florescimento (buscar a criança), corresponde a uma verdadeira gestação.
O momento de buscar a criança para trazê-la para casa eqüivale (sic) emocionalmente ao Parto: a expectativa de como será este encontro, como a criança é, como reagirá, desperta muita ansiedade. Nesta ocasião, que será de grande emoção, os pais poderão ter reações as mais diversas e confusas, tais como medo, insegurança, alegria, esses sentimentos também permeiam o universo dos pais biológicos quando têm seus filhos.
O Puerpério, período que dura mais ou menos 45 dias e corresponde ao pós-parto, é acometido de múltiplas emoções na qual a adaptação da criança aos pais se dá. Ao levar a criança para casa, os pais começam a praticar os cuidados com a criança, ou seja, alimentação, fraldas, troca de roupas, banho, etc. Durante esses cuidados diários a criança começa a adquirir o sentimento de pertencer àquela família, assim como os pais sentem que pertencem à ele. Todo esse manejo dá aos pais a sensação concreta que "criam" o filho, que ele é seu dependente e que precisa ser cuidado em tempo integral.
Nesse período, mais ainda quando o adotado é o primeiro filho do casal, os pais costumam sentir a responsabilidade de ter essa criança com eles, pode gerar dúvidas quanto ao erro ou acerto de tê-la adotado; pensam se vão sair-se bem nesta função, se são suficientemente bons, se estão preparados. Mas é também um período em que a vinculação entre pais e criança se estreita, onde o medo do abandono existe nos dois lados. Então, o menor gesto da criança de buscar auxilio dos pais representa a aceitação, daí todas as dúvidas são dissipadas porque aquela criança os reconhece como pais e os cativa. Os pais pensam "Nem lembramos que ela é adotada". "Para a criança o contato com os pais adotivos torna-os as pessoas centrais de sua vida"

PROTEGENDO O SEGREDO

Os pais adotivos que já "nem lembram" que seu filho é adotado, podem começar a ter em mente se devem ou não contar ao filho sobre sua origem. As dúvidas giram em torno de como contar, porque contar, como e quando!
O melhor modo de contar sobre a adoção é ter esse tema como um assunto que é "ventilado" naturalmente pelos pais desde o início do relacionamento com o filho. Não fazer desse assunto um tabu, um segredo a ser protegido.
A curiosidade da criança se acentua aos 3 anos de idade quando ela pergunta sobre o mundo que a circunda. Perguntando se são adotadas. Têm necessidade de saber sobre a origem das coisas. Portanto, o período infantil é o mais propício para contar a verdade.
Os pais que desejam omitir do filho o fato de ser adotivo precisam lembrar que a criança tem o direito de saber sua origem e buscar informações a esse respeito. É uma necessidade existencial do ser humano.
"...a revelação tem que ser feita com muito amor, com muito carinho. Reuna-os, ore com eles e diga que gostaria muito que tivessem nascido dela, mas que Deus resolveu diferente."
(frase de Chico Xavier em Lições de Sabedoria por Marlene Nobre - FE)
Contar à criança que ela é adotada evitará que ela saiba por terceiros, de forma distorcida e equivocada. O importante é salientar que ela foi escolhida; que dentre todas as crianças os pais optaram por ela. Que o sentimento de amor por ela os cativou.
Mesmo tendo sido esclarecida sobre a adoção, a criança ainda perguntará inúmeras vezes sobre isso. Em todas as vezes deve-se manter o mesmo conteúdo de resposta, isto é, a resposta mais próxima da verdade.
É igualmente importante não expor aspectos negativos da família de origem, pois a tendência, quando se expõe os aspectos negativos, é a criança sentir-se desvalorizada, inferiorizada. Os adotantes podem responder: "Não sabemos porque sua outra mamãe não pode ficar com você mas acreditamos que ela gostaria muito de fazer isso. Agora você é nosso filhinho e nós te amamos muito." 
O que devemos ter em mente é que a criança tem medo do abandono e os pais adotivos também têm.
(Lições de sabedoria - Marlene Nobre - FE)
*Psicóloga clínica com especialização em infância e adolescência, diretora de Psicologia do Pineal Mind Inst.de Saúde, Vice Presidente da ABRAPE
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICÓLOGOS ESPÍRITAS - http://www.promaster.com.br/abrape

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Adoção , um plano de Deus



A adoção, é um plano de Deus para que homens e mulheres completem seu lar. Adoção é um ato de amor e carinho, não é questão de escolha ou falta de opção. Deus sempre vai preparar pais que possam amá-los e respeitá-los, o intuito desse blog é revelar a você que foi adotado ou não, que pais são importantes, e também ajudar os que estão vivendo algum  dilema familiar a encontrar-se e viver bem em família.
Entenda que todos somos adotados por Deus mediante a fé, por isso não julgue quem foi adotado, se você tem um irmão adotivo, mostre seu amor.
No fundo todos somos adotados, pois quem não tem um amigo que considere um irmão!! Ou quem nunca adotou a família inteira de alguém! Fomos adotados mediante a fé, mediante o amor, entenda adoção é um ato de coração!


Adoção é um ato de restauração, pois todos os dias somos adotados e restauramos o amor que há em nós.

Abraços do amigo João Paulo

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